A vacinação é a melhor forma de cuidar de quem você mais ama contra graves infecções respiratórias. Uma das mais perigosas é a coqueluche, que pode causar sérias complicações para o seu bebê.
Um estudo sobre o impacto da vacinação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) revelou que a coqueluche no Brasil, desde a década de 1990, apresentou alta redução de casos devido à ampliação das coberturas vacinais.
Dessa forma, é essencial que a família inteira, especialmente bebês e crianças com idade vacinal, continuem tomando todas as doses de imunizações contra a coqueluche.
E além da proteção com a vacina, o ideal é conhecer mais sobre essa infecção, seus sintomas, o tratamento, entre outros dados pertinentes sobre a doença.
Por isso, continue a leitura deste artigo para ter informações completas sobre a coqueluche.
Transmissão da doença
A eficiência da imunização contra a coqueluche
As vacinas que você precisa tomar
Saiba tudo sobre coqueluche e entenda a importância da vacinação
Em primeiro lugar, a maneira mais eficaz de proteger seu bebê e outras pessoas da família contra a coqueluche é estar com a carteirinha de vacinação em dia.
Um exemplo disso é que em 2008 tivemos cerca de 16 milhões de casos da doença no mundo. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que a vacinação em massa evitou cerca de 687 mil mortes naquele ano.
Sendo que os números de casos registrados e mortes continuam a cair ao longo dos anos em consequência da ampliação das vacinações.
Nesse sentido, confira as principais vacinas que contemplam a proteção contra a coqueluche:
- Vacina dTpa
- Vacina dTpa-VIP
- Vacina pentavalente acelular
- Vacina hexavalente
Além disso, as crianças com idade inferior a 6 meses devem ser vacinadas primeiro porque são mais suscetíveis a contrair a doença com sintomas graves.
Adultos também podem desenvolver a coqueluche, mas idosos e crianças fazem parte do grupo de risco, porque podem ter mais complicações pulmonares.
Portanto, principalmente para as crianças menores, as vacinas previnem complicações como infecções no ouvido, pneumonia, desidratação, convulsões e outros sérios problemas provocados pela coqueluche.
No entanto, se contrair a doença, é preciso ficar em isolamento e repouso. Dessa forma, há chances de uma recuperação mais rápida com o descanso adequado e medicamentos prescritos por um profissional.
Do mesmo modo, quem está isolado deve usar talheres e copos e outros objetos individuais, para evitar contaminar tanto as pessoas de fora quanto as de dentro do seu lar.
Entenda o que é a coqueluche
Primeiramente, a coqueluche pode ser bem parecida com a gripe pela febre, coriza, mal-estar e tosse seca.
Logo depois, o quadro evolui para uma tosse seca que não passa e persiste para uma fase mais aguda.
Os acessos de tosse são somados à inspiração forçada e prolongada, que podem provocar vômitos e dificuldades para se hidratar ou alimentar.
Mas, você sabe quem é a causadora destes sintomas? É a bactéria Bordatella Pertussis, que afeta as vias respiratórias que levam o oxigênio até os pulmões e proporciona complicações ainda mais sérias, como, por exemplo:
- Fraturas na costela
- Derrame ocular
- Hérnias abdominais
- Infecção no aparelho auditivo
- Lesão cerebral
- Desidratação
Conforme os quadros são mais agravados pela doença, também há situações em que acontecem as internações para tratar a coqueluche.
As lesões mais graves que aparecem no corpo são muitas vezes consequências do grande esforço físico feito para tossir.
Os antibióticos são utilizados para reduzir os sintomas da bactéria, como as tosses. Porém, analgésicos e antitérmicos também são necessários para alívio das dores e febres constantes.
Transmissão da doença
Sobretudo, o contágio da coqueluche acontece pelo contato direto da pessoa doente com um indivíduo propenso a contrair a doença.
Por exemplo, o bebê não imunizado que frequenta a creche pode ser infectado facilmente e de diferentes formas.
As maneiras de transmissão na educação infantil podem ser por meio de gotículas de saliva, expelidas pela tosse em brinquedos compartilhados, ou quando o bebê coloca a mão no ambiente contaminado e depois na boca.
Outro exemplo são os idosos que frequentam o supermercado para fazer suas compras.
Sendo que as gôndolas, os carrinhos, os caixas e até mesmo os próprios produtos podem estar contaminados por saliva e transmitir a coqueluche a esse grupo de risco.
Ou seja, na tosse, no espirro e até ao falar o doente pode passar a doença (principalmente em locais com aglomeração de pessoas) na fase chamada catarral.[
A eficiência da imunização contra a coqueluche
Os registros da queda de casos de coqueluche confirmam a importância da vacinação para prevenir a doença e evitar complicações.
Com esse cuidado de imunizar a sua família, você contribui para mudar a realidade do país em que vivemos.
Dados do Ministério da Saúde, registram a partir de 2015 a diminuição do número de casos em que a incidência da coqueluche passou de 4,2 a cada 100 mil habitantes em 2014 para 0,1 a cada 100 mil habitantes em 2021.
Os mesmos registros afirmam que os casos da doença continuam a cair. Com relação aos números, em 2019, 2020, 2021 e 2022 foram confirmados 1.563, 243, 156 e 113, respectivamente.
Por isso, quanto mais pessoas estiverem vacinadas, mais seguros ficamos com a diminuição de casos registrados.
Leia mais: A importância da vacinação para manter doenças erradicadas, eliminadas e controlar sua transmissão
As vacinas que você precisa tomar
A princípio você deve saber que a vacina de Difteria, Tétano e Pertussis (DTP tríplice bacteriana) que previne coqueluche é ofertada pelo SUS.
No entanto, na rede privada há uma versão acelular (DTPa), que não é feita com células inteiras, mas sim com proteínas e pode substituir a DTP.
Esta vacina é mais purificada, uma vez que só contém o que realmente é necessário para proteger as pessoas. Portanto, as chances de ocorrerem efeitos colaterais como a febre são bem menores.
Por isso, para uma imunização mais completa e confortável, as vacinações contra a coqueluche na rede privada são excelentes opções.
Confira mais informações sobre as vacinas que previnem a coqueluche e como funciona o esquema vacinal na rede privada:
- Vacina pentavalente: possui esquema vacinal diferente do imunizante disponível no SUS. É recomendada em 3 doses como rotina aos 2, 4 e 6 meses, além de uma dose de reforço entre 12 e 18 meses.
- Vacina hexavalente: esta vacina contém também a proteção contra a poliomielite, que no SUS é ofertada separadamente. No mesmo esquema da pentavalente, segue 3 doses de rotina aos 2, 4 e 6 meses, além de uma dose de reforço entre 12 e 18 meses.
- Vacina DTPa (tríplice bacteriana infantil): com menos efeitos colaterais, esta vacina consiste de 3 doses de rotina aos 2, 4 e 6 meses, além de uma dose de reforço entre 12 e 18 meses.
- Vacina dTpa (tríplice bacteriana adulto): também com menos efeitos colaterais, este imunizante é recomendado como reforço para crianças a partir dos 4 anos, adolescentes, adultos e idosos. Não há um período específico para aplicação, embora gestantes devam tomar na gestação ou de preferência ainda na maternidade.
Confie em uma clínica especializada para se proteger contra a coqueluche
Os casos de coqueluche estão controlados porque muitas famílias estão com as vacinas em dia.
Mas, não podemos nos descuidar com a proteção da imunização. Além disso, outras doenças sérias como o rotavírus, podem ser evitadas com as vacinas certas.
Leia mais: Informação previne: o rotavírus pode ser evitado com vacinação
Por isso, procure a Vaccine mais próxima de você, apresente a carteirinha para verificar se todas as suas imunizações contra a coqueluche já foram tomadas, ou se há a necessidade de reforço.
A nossa clínica é especializada e proporciona a melhor experiência para o paciente com serviços completos para cuidar da sua saúde com conforto.
Conte conosco para ficar protegido contra a coqueluche e de todas as outras doenças preveníveis com vacina!