Com os olhos do mundo voltados para a covid-19, muitas pessoas esquecem da importância de se manter os cuidados em relação a outras doenças que afetam o trato respiratório. Especialmente em determinadas épocas do ano há a tendência de ocorrer um aumento significativo desse tipo de enfermidade.
Essas doenças ainda existem e são responsáveis por milhares de internações e atendimentos emergenciais no Brasil, sobretudo porque são infecções comuns e de fácil transmissão, mas que se não tratadas podem evoluir para casos mais graves.
Quais doenças são essas e seus perigos?
Como se proteger de doenças respiratórias?
vacina como sua aliada!
Quais doenças são essas e seus perigos?
São várias as enfermidades de natureza respiratória que atingem a população, todas com altos índices de transmissão. As que ocorrem com mais frequência são:
Gripe
Também conhecida como influenza, a gripe muitas vezes é confundida com o resfriado. A diferença está na origem do problema, pois o resfriado e a gripe são gerados por vírus diferentes. Os principais sintomas da gripe são febre alta, tosse seca, dores no corpo, cefaléia (dor de cabeça) e dor de garganta.
A febre costuma ser um dos primeiros sintomas a aparecer e geralmente dura três dias. Os demais sintomas tendem a seguir por mais três ou quatro dias após o desaparecimento da febre.
Sendo assim, uma gripe comum leva geralmente de sete a dez dias para a recuperação total do enfermo.
Pneumonia
A pneumonia é causada por uma infecção nos alvéolos pulmonares. Sua origem pode ser viral ou bacteriana.
A pneumonia pode ainda ocorrer devido ao agravamento de um caso de gripe ou outras infecções respiratórias, dependendo de diversos fatores, como a imunidade do enfermo, ou se o mesmo pertence ou não a um grupo considerado de risco.
Crianças menores de cinco anos e pessoas consideradas idosas são mais propensas a desenvolverem um caso de pneumonia. Também pessoas com doenças autoimunes ou ainda pacientes com câncer.
Com sintomas muito parecidos com os da gripe, a pneumonia ainda acresce ao quadro sintomático: falta de ar e dificuldades para respirar, dor generalizada, fraqueza, náuseas e vômito.
Coqueluche
A coqueluche pode ser um pouco menos falada e conhecida que as duas primeiras, mas não por isso é menos comum. Inclusive, por seus sintomas iniciais serem muito parecidos com os da gripe, muitas vezes acaba sendo confundida com a mesma.
Em sua forma mais aguda, a coqueluche causa tosse seca, dificuldade de respirar e vômito, o que dificulta muito o processo de alimentação do enfermo. Os bebês são os mais vulneráveis a essa doença, que nesses casos podem ter um prognóstico muito mais preocupante, em situações extremas levando a óbito.
Assim como as outras doenças respiratórias, a coqueluche se transmite via contato com pessoas já infectadas, por meio de gotículas de saliva ou contato com demais secreções do indivíduo contaminado.
Como se proteger de doenças respiratórias?
Todas as doenças citadas se transmitem via contato direto com pessoas infectadas, sobretudo em lugares com aglomeração. É assim que doenças respiratórias de modo geral são transmitidas.
Portanto, é necessário que no seu cotidiano o cidadão evite estar muito próximo a pessoas que possuam a confirmação de estarem com essas doenças, além de sempre higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel.
Mas não é só isso, a vacinação dos adultos e das crianças também deve ser feita para imunizar a todos com segurança.
A vacina como sua aliada!
Além das ações do dia a dia, a melhor forma de se prevenir contra as doenças respiratórias é por meio da vacina. Cada doença possui a sua, com suas respectivas especificidades, portanto há de se ficar atento.
A vacina da gripe, por exemplo, requer que se tome uma dose anualmente e seus efeitos incluem a imunização contra vírus causadores da pneumonia. Já a coqueluche possui uma vacina específica: a DTP, que requer no mínimo três doses para uma imunização efetiva.
A maioria das vacinas são compostas por uma forma adormecida, atenuada ou até mesmo morta do vírus da doença em questão. Dessa forma, é possível promover a produção de anticorpos específicos para tal enfermidade, sem que o corpo seja prejudicado pela doença em si e a progressão dos seus sintomas.
Há ainda as vacinas que são compostas por parte do código genético do vírus.
Boa parte das vacinas disponíveis são oferecidas pelo Ministério da Saúde por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), em postos de saúde.
Devido ao tamanho continental do Brasil e seu grande número de habitantes, muitas vacinas são oferecidas em épocas específicas do ano a partir de prioridades definidas pelo Ministério. Mas há ainda a possibilidade de tomar tais vacinas em hospitais particulares, caso o indivíduo tenha condições financeiras de cobrir seu custo.
Independente da instituição que esteja concedendo a vacina, é importante salientar a importância dessa forma de proteção contra essas doenças, sobretudo para crianças e idosos, fases em que a imunidade natural do corpo pode não estar em seu máximo potencial.
Isso torna essas especialmente mais suscetíveis a tais enfermidades e consequentemente o agravamento do quadro clínico.
E por mais que os cuidados diários sejam importantes, somente a vacina pode garantir uma imunização verdadeiramente eficiente, impedindo o desenvolvimento da doença no caso de uma possível contaminação.
Consequentemente, a vacina reduz drasticamente o número de hospitalizações, de óbitos e também os gastos com medicamentos para o tratamento.
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Com a imunização de um grande percentual da população, a vacina pode ocasionar inclusive a erradicação da doença no país. Por isso existem vacinas que devem ser feitas nos bebês, garantindo a imunização nos primeiros anos de vida.
Confira o calendário de imunizações para crianças e garanta que seus pequenos esteja seguros: