Uma queda de temperatura brusca já é o suficiente para desencadear aqueles sintomas que ficaram para trás com o verão.
Um colega que tosse na empresa, um amigo que reclama de dor de garganta… Não sabemos se usamos ou não um cachecol, se deixamos aquele copo de água gelada de lado. Com você também é assim?
Isso acontece porque o inverno é motivo de atenção para as doenças respiratórias, que são mais comuns nesta época do ano. Durante os meses mais frios há um aumento na incidência e transmissão de vírus e bactérias.
Portanto, além de agasalhos e máscaras de proteção, alguns cuidados devem ser redobrados para garantir sua saúde e bem-estar.
Pensando nisso, eu preparei um conteúdo completo sobre as doenças mais comuns da estação, para no próximo inverno você já saber o que fazer.
Quais são as doenças mais comuns no inverno?
Por que as doenças respiratórias são mais frequentes no inverno?
Quem está mais vulnerável às doenças respiratórias no inverno?
Como prevenir as doenças respiratórias no inverno?
Quais são as doenças mais comuns no inverno?
Durante esta época do ano, as principais doenças são as respiratórias transmissíveis como resfriado e gripe, além do agravamento de outras como rinite, sinusite, otite e asma.
Confira quais são as doenças respiratórias mais comuns no inverno e seus respectivos sintomas:
- Meningite: infecção das membranas que envolvem o cérebro, causada principalmente por vírus ou bactérias. Provoca febre alta, dor de cabeça forte, vômitos e rigidez no pescoço.
É mais comum em crianças menores de 5 anos, mas pessoas de qualquer idade podem contrair a doença.
Leia mais: Informação previne: saiba mais sobre a prevenção da meningite meningocócica
- Gripe: infecção aguda das vias respiratórias superiores, como nariz e garganta, provocada pelo vírus da Influenza que propaga-se facilmente e é responsável pelas epidemias sazonais.
Os principais sintomas da doença são febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e dor de cabeça.
Leia mais: Informação previne: tudo sobre a Influenza (gripe)
- Pneumonia: inflamação das vias respiratórias que atinge os pulmões. Geralmente é causada por bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas.
Os sintomas incluem febre alta, tosse com secreção, dor no tórax, calafrios, fadiga, confusão mental, fraqueza e mal-estar.
Leia mais: Pneumonia: por que devo vacinar?
- Tuberculose: doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que entra no organismo pelas vias aéreas superiores e se aloja no pulmão ou em outras partes do corpo.
Os sintomas estão normalmente relacionados com o local em que a bactéria se encontra, sendo mais comum os respiratórios como tosse seca e com sangue, dor no peito e dificuldade para respirar.
Por que as doenças respiratórias são mais frequentes no inverno?
No inverno é comum a baixa umidade do ar, as alterações bruscas de temperatura e o aumento da poluição atmosférica, fatores preocupantes para quem sofre com doenças respiratórias crônicas.
O ressecamento das vias aéreas pode causar desconforto, dificultar a respiração e piorar os quadros de infecções alérgicas.
Além disso, a transmissão de vírus ocorre muito por conta do comportamento das pessoas durante a estação.
O confinamento e a permanência em espaços fechados e com pouca ventilação favorecem a circulação de microrganismos. Com isso, há o desencadeamento e a transmissão de doenças respiratórias.
Quem está mais vulnerável às doenças respiratórias no inverno?
Ainda que possam atingir toda a população, alguns grupos de pessoas estão mais suscetíveis a infecções por vírus e bactérias nessa época do ano.
Doenças que parecem “inofensivas” podem causar complicações graves à essas pessoas. Exemplo disso é a gripe, que continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública do mundo.
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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que, a cada ano, os casos relacionados à influenza resultam em 290 mil a 650 mil mortes por doenças respiratórias.
Portanto, as medidas de proteção são especialmente importantes para as seguintes pessoas com maior risco de complicações graves:
- Crianças abaixo de 5 anos: as crianças estão mais sujeitas às infecções respiratórias e agentes que causam alergia, uma vez que elas ainda não têm o sistema imunológico bem formado.
- Idosos acima de 60 anos: a presença de doenças crônicas nessa faixa etária contribui para a diminuição da imunidade, o que as deixam mais suscetíveis a infecções e complicações nos casos de contágio.
- Pessoas imunossuprimidas: pessoas que possuem algum tipo de deficiência imunológica estão mais vulneráveis a infecções por complicações, caso se contagiem.
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Como prevenir as doenças respiratórias no inverno?
Você provavelmente cresceu ouvindo que tomar chuva no inverno dá gripe, mas isto não é verdade.
Não recomendamos sair por aí em todo dia chuvoso, mas pelo menos agora você sabe que esta não é a real causa da gripe (que é um virus).
Por outro lado, existem alguns cuidados básicos que realmente contribuem para reduzir as chances de infecção e agravamento das doenças respiratórias.
Eu compartilho com você quais são eles:
- Evitar aglomerações e ambientes sem ventilação
- Higienizar adequadamente as mãos
- Proteger a boca ao tossir ou espirrar
- Beber cerca de 2 litros de água por dia
- Comer bem e de forma saudável
- Evitar o acúmulo de poeira
- Usar máscara de proteção em locais fechados
Além disso, a vacinação é imprescindível, uma vez que reforça as defesas do organismo e protege contra os principais vírus causadores de doenças respiratórias.
A imunização é especialmente importante para pessoas com risco de desenvolvimento de quadros graves de gripe e pneumonia, evitando assim complicações e hospitalizações.
Confira quais são as principais vacinas recomendadas para o inverno:
- Influenza
- Pneumocócica 13
- Meningo ACWY
- Meningo B
Leia mais: Vacina contra a gripe: tudo sobre o assunto!
Como o coronavírus segue sendo uma das principais preocupações em relação à saúde, é imprescindível se atentar ao calendário vacinal e às campanhas que promovem a imunização em massa.
O Ministério da Saúde recomenda priorizar a vacina contra a Covid-19 e agendar a dose contra a Influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas.
Com o aumento significativo nos casos de doenças respiratórias, estar em dia com a imunização em dia é essencial para não colocar sua saúde em risco. Que tal atualizar sua carteirinha de vacinação?
