Quando se fala em medicina preventiva, a vacinação e as visitas regulares ao pediatra são as principais ações na prevenção de doenças que afetam nossas crianças.
Porém, muitos pais acabam levando seus pequenos ao médico apenas quando eles apresentam sintomas de alguma doença, ou deixam de vaciná-los por acreditarem nas fake news de que as vacinas causam mal.
Dessa maneira, muitas crianças são privadas, já no início da infância, das prevenções primárias tão importantes para um desenvolvimento saudável e com qualidade de vida.
Leia mais: 14 vacinas indispensáveis para crianças.
Pensando nisso, separamos, ao longo deste texto, recomendações sobre a frequência em que consultas de rotina com o pediatra devem acontecer, a importância dessas consultas e da vacinação infantil e ainda as principais vacinas a serem tomadas na infância. Aproveite a leitura!
Com que frequência a criança deve ser levada às consultas pediátricas?
Qual é a importância das consultas pediátricas e da vacinação infantil no desenvolvimento saudável da criança?
As vacinas mais importantes para tomar na infância
Com que frequência a criança deve ser levada às consultas pediátricas?
As consultas pediátricas devem começar a acontecer antes mesmo da criança nascer! O recomendado é que já no início do terceiro trimestre, a gestante procure um médico pediatra.
Esse vínculo deve acontecer cedo, principalmente para assegurar a formação do sistema imunológico do bebê e seu desenvolvimento saudável. Além disso, o médico pediatra aconselha e orienta a mãe acerca da alimentação, hábitos, crescimento e desenvolvimento adequados para as crianças.
Dessa maneira, os responsáveis pela criança não devem deixar para levá-la somente ao apresentar sintomas de doenças. As consultas de rotina também são uma forma de prevenção e principalmente de acompanhamento para garantir um crescimento saudável e uma melhor qualidade de vida em seu desenvolvimento.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a quantidade adequada de consultas com o pediatra varia de acordo com a idade da criança e com as especificidades de cada caso, o que será avaliado pelo próprio médico.
Geralmente, as recomendações são:
- 3 consultas mensais para bebês com 5 a 30 dias de vida;
- 1 vez por mês entre 2 e 6 meses de idade;
- 1 visita a cada 2 meses após os 7 meses do bebê;
- 1 consulta de 3 em 3 meses dos 2 aos 6 anos;
- 1 consulta por ano dos 7 aos 18 anos de idade.
Qual é a importância das consultas pediátricas e da vacinação infantil no desenvolvimento saudável da criança
Como você já sabe, a consulta pediátrica tem um importante papel na prevenção de doenças junto com a vacinação infantil e outros hábitos como:
- Alimentação saudável;
- Prática de exercícios físicos;
- Ambiente saudável e seguro para crescimento e um bom desenvolvimento de sua saúde mental.
Leia mais: Relação entre imunidade e saúde mental.
É por meio das consultas que o médico irá orientar os responsáveis sobre isso e outras questões como:
- Crescimento: checagem do peso e estatura para comparar com os dados obtidos nas consultas anteriores e fazer a relação com o que é esperado para a idade da criança, de acordo com as curvas de crescimento.
- Desenvolvimento: aqui são avaliadas as habilidades motoras, cognitivas e de interação social, por exemplo falar, andar e outras habilidades esperadas para cada idade. Para verificar se a criança apresenta um desenvolvimento adequado, o médico costuma requisitar dados dos familiares e também da escola frequentada pela criança, se necessário.
- Alimentação: ele avalia os hábitos alimentares das crianças e recomenda o que é adequado para sua idade. Já que é principalmente na infância que muitas crianças adquirem muitos de seus hábitos alimentares. Assim, por meio de instruções do pediatra, o costume de comer as famosas “porcarias” pode mudar, às vezes sendo necessário o acompanhamento de um nutricionista.
- Vacinação: a vacinação na infância é de extrema necessidade pois previne e evita diversas doenças nos pequenos, o que já foi o caso de diversas campanhas de vacinação infantil de sucesso no Brasil, como a de sarampo e a de poliomielite. Porém o índice de vacinação vem diminuindo ao longo dos últimos anos por conta das fake news, o que coloca em sério risco toda a saúde da população.
Leia mais: Poliomielite: tudo sobre a doença e a vacina.
Além das vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde, o médico pediatra também avalia a necessidade de outras disponíveis na rede privada e também o que fazer quando as vacinas não são recomendadas para certas crianças, geralmente com problemas de alergias ou de baixa imunidade.
Por conta disso tudo, recomenda-se que os responsáveis legais da criança escolham um pediatra confiável para cuidar dos pequenos pelo maior tempo possível. Já que empatia, confiança e honestidade são essenciais na relação entre médico e família.
As vacinas mais importantes para tomar na infância
O calendário de vacinação infantil costuma contar com várias vacinas essenciais. Entre as principais estão:
Poliomielite
A vacina contra poliomielite deve ser aplicada em 3 doses intramusculares, aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida. Além de contar com mais 2 doses de reforço oral, aos 15 meses e aos 4 anos. A doença é provocada pelo vírus da pólio e transmitida pela água, alimentos contaminados e outras pessoas infectadas.
Febre Amarela
A febre amarela é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor de outras doenças como zika e dengue. Quando o mosquito infectado pelo vírus pica a pessoa, ela vem a desenvolver a doença. Se manifestar os sintomas, o quadro representa risco à saúde e pode ser preocupante.
Para a prevenção, a vacina deve ter a primeira dose aplicada aos 9 meses de idade e apresentar um reforço a cada 10 anos.
Tetra viral
A vacina de tetra viral protege as crianças de várias doenças, entre elas:
- Sarampo;
- Varicela;
- Caxumba;
- Rubéola;
- Catapora.
A vacina é aplicada em dose única aos 15 meses de idade e deixa a criança prevenida contra esses vírus que costumam ser contraídos durante a infância.
É importante lembrar que a falta de vacinação pode levar a vários riscos à vida das crianças, como: aumento da mortalidade infantil, danos ao desenvolvimento mental ou motor, risco comunitário, aumento do número de casos de doenças infecciosas e redução da expectativa de vida.
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