Criado no início da década de 1990 pelo Instituto Susan G. Komen Breast Cancer Foundation, o Outubro Rosa é uma campanha que busca principalmente conscientizar sobre o diagnóstico precoce de câncer de mama, sobretudo em mulheres, que são mais atingidas pela doença.
O Ministério da Saúde também aderiu à campanha e, hoje em dia, os princípios e objetivos dessa campanha são muito mais abrangentes e incluem várias ações que visam melhorar a saúde da mulher.
Neste artigo você vai compreender a importância de cada ação conscientizada pelo Outubro Rosa e como elas ajudam a melhorar a saúde da mulher com o autocuidado, a educação, a vacinação e consultas e exames periódicos.
A importância do Outubro Rosa na saúde da mulher
Prevenção na saúde da mulher: o melhor remédio
A importância do Outubro Rosa na saúde da mulher
Tudo começou com a promoção de uma maratona na década de 1990, a fim de arrecadar fundos para uma pesquisa realizada pela Instituição Susan G. Komen Breast Cancer. Depois disso, o movimento foi crescendo até se tornar uma campanha de conscientização sobre o câncer de mama nos Estados Unidos e no mundo.
Em um primeiro momento, o Outubro Rosa buscava apenas mostrar a importância do autocuidado e de consultas e exames periódicos para o diagnóstico precoce do câncer de mama.
Em seguida, a campanha passou a tratar também do câncer de colo de útero e nos dias de hoje já abrange muito do que se trata sobre a saúde da mulher, um exemplo é a prevenção de doenças como o HPV, Hepatite B, entre outras.
As ações da campanha defendem um atendimento médico de qualidade, acesso a exames e consultas preventivas além do suporte emocional para um tratamento eficaz em todos os pontos.
Essa campanha, com toda certeza, já salvou a vida de muitas mulheres, pois 95% dos casos de câncer de mama que têm diagnóstico precoce possuem chances de cura. Sem falar de outras medidas de prevenção, que incluem a vacinação e impedem a contaminação de doenças como o HPV.
Leia mais: Vacinas para mulheres: quais são as mais importantes?
Prevenção na saúde da mulher: o melhor remédio
A medicina preventiva mudou o mundo, e com a saúde da mulher não seria diferente. Práticas como autocuidado, exames e consultas periódicas, educação, vacinação, entre outras, salvam vidas e previnem doenças que afetam a qualidade de vida de muitas pessoas.
Todas essas práticas são divulgadas e recomendadas pelos órgãos e instituições de saúde, principalmente em campanhas como o Outubro Rosa. Dito isso, vamos analisar qual a importância dessas ações tão necessárias para a saúde da mulher.
- Autocuidado: envolve práticas como autoconhecimento, sono, exercícios, alimentação, laços afetivos e relaxamento.
Entender o funcionamento de seu corpo e conhecê-lo, em todos os seus detalhes, são coisas de grande necessidade, principalmente para notar alterações que podem indicar doenças, como o surgimento de nódulos nos seios.
Garantir as horas de sono necessárias (de 7 a 9 horas em adultos), alimentar-se de maneira saudável e praticar exercícios também são métodos de autocuidado que precisam ser parte da nossa rotina. Além, é claro, de manter laços afetivos e reservar um tempo de relaxamento ou lazer para a saúde mental.
- Exames de rotina e consultas periódicas: uma das ações preventivas defendidas pela campanha do Outubro Rosa é a realização de consultas periódicas e exames de rotina.
Um exemplo é a mamografia (com indicações dependendo da idade e risco pelo Ministério da Saúde) e o papanicolau (feito anualmente por todas as mulheres que já tiveram relações sexuais, visa o diagnóstico precoce de câncer de colo de útero e outras doenças).
Esses exames são de grande importância para o diagnóstico precoce e tratamento mais efetivo da doença em estágios iniciais. Consultas de rotina para verificar a saúde em geral também são necessárias, principalmente se a mulher nota alterações em seu próprio corpo.
- Vacinação: uma medida de prevenção tão importante quanto as outras, a vacinação é de extrema importância quando se fala em saúde da mulher.
Manter a carteira de vacinação atualizada pode ser a diferença entre envelhecer com saúde ou ter sua qualidade de vida afetada por doenças que poderiam ser prevenidas pelas vacinas.
No Brasil, existem vacinas que são capazes de ajudar nas doenças que mais causam a morte de mulheres no país. Sem falar que há vacinação contra Hepatite B e HPV, duas doenças que aumentam o risco de câncer.
Um estudo do INCA mostra que 90% das mulheres que apresentam câncer de colo de útero foram antes infectadas pelo HPV.
Leia mais: Relação entre imunidade e saúde mental
Já as vacinas pneumocócicas são um método de prevenção contra doenças do aparelho respiratório, como pneumonias, que aparecem em terceiro lugar entre as causas de mortes de mulheres. Tudo isso só mostra a realidade: vacinas salvam vidas!
Somente essas vacinas já mostram a importância da imunização para a preservação da vida e da saúde da mulher. Porém, outras como dengue, febre amarela, gripe (Influenza) e todas as solicitadas nas carteiras de vacinação também são necessárias para manter a qualidade de vida.
Por isso, é de grande importância tomar as vacinas destinadas a cada etapa de nossas vidas, seja na infância, na adolescência, na vida adulta, na gestação ou na terceira idade. Mantenha sua carteirinha de vacinação atualizada e garanta não apenas a sua saúde, mas a de quem você ama.
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