03/11/2023

Tudo sobre a meningite: um guia completo de causas, sintomas e tratamentos

Compartilhamos tudo o que você precisa saber sobre as causas, sintomas e tratamentos da meningite. Acompanhe.

A meningite é uma doença extremamente séria. Sem a prevenção certa, ela evolui rapidamente e é capaz de levar a óbito em 24 horas ou deixar sequelas graves, como surdez e problemas no cérebro.

Diante desse cenário alarmante, o tratamento da infecção precisa ser imediato. Tudo começa com a disseminação de informações, um elemento crucial para a proteção contra essa e outras doenças.

Pensando nisso, reunimos tudo o que você precisa saber sobre a meningite. Continue sua leitura e entenda como prevenir e enfrentar essa ameaça a saúde.

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O que é meningite?

A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

Essas membranas são chamadas de meninges e têm nada mais nada menos que a grande responsabilidade de proteger nosso sistema nervoso central.

Justamente por essas membranas estarem próximas de uma das áreas mais sensíveis do nosso corpo que a meningite precisa da sua atenção.

Além disso, a infecção pode ser causada por bactérias, vírus e outros patógenos que entram na corrente sanguínea e atingem o sistema nervoso central.

Como você pode imaginar, uma inflamação nas membranas protetoras é o que basta para causar danos permanentes a todo o sistema responsável por controlar o nosso corpo.

Dessa forma, a meningite pode deixar sequelas sérias ou mesmo levar à morte, e os principais atingidos pela doença são bebês e crianças.

Vale ressaltar que a infecção pode variar de leve a grave, mas sua detecção precoce é crucial para o sucesso do tratamento, seja qual for o caso.

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Tipos de meningite

Como vimos anteriormente, a inflamação nas meninges pode ser causada por diferentes agentes infecciosos e apresentar diversos graus de sintomas.

Por isso, a meningite é dividida em três tipos:

Meningite bacteriana

Essa é, de longe, a forma mais grave da meningite. Também é transmissível e, como o próprio nome sugere, é causada principalmente por bactérias.

Os dois principais agentes etiológicos responsáveis por essa condição são o meningococo e o pneumococo.

Uma das características mais marcantes da meningite bacteriana é a rapidez com que os sinais se manifestam, poucas horas depois da contaminação começam os sintomas e eles são muito alarmantes.

Sendo assim, qualquer suspeita de infecção deve ser abordada com extrema seriedade e rapidamente, o quanto antes melhor.

Não é à toa que requer atenção médica imediata, uma vez que o atraso no tratamento pode levar a complicações a longo prazo ou até mesmo ser fatal e causar a perda de vidas preciosas.

🔔 Sugestão de leitura: Informação previne: saiba mais sobre a prevenção da meningite meningocócica

Além do contágio ser fácil, um fator preocupante é que essa forma de meningite apresenta uma característica particularmente assustadora: a transmissão passiva.

Isso significa que um sujeito infectado, mesmo que não apresente sintomas ou não tenha conhecimento da sua condição, pode continuar a transmitir a doença para outras pessoas.

Sendo assim, é crucial adotar medidas preventivas e de controle rigorosas para evitar ou até mesmo interromper essa cadeia de transmissão.

Embora a meningite bacteriana possa fazer vítimas de todas as idades, crianças e adolescentes são os mais afetados e vulneráveis a essa infecção. Porém, é importante ressaltar que sem a prevenção, ninguém está imune e livre de contraí-la.

🔔 Sugestão de leitura: Vacinas para adolescentes: saiba a importância da proteção para a faixa etária

Meningite tuberculosa

Já essa variante de meningite é menos perigosa em comparação a anterior, mas é o tipo de tuberculose mais grave.

Nesses casos, a infecção é causada pelo bacilo da tuberculose, o Mycobacterium tuberculosis, e não é transmissível de pessoa para pessoa.

Isso significa que o contato com um paciente de meningite tuberculosa não representa um risco direto de contrair a infecção, o que é sempre uma boa notícia.

Além disso, outra característica que diferencia essa meningite das demais é que os sintomas são menos agudos.

Por outro lado, o diagnóstico é um grande desafio, devido à natureza insidiosa da doença, o que a torna menos comum em comparação às outras.

Embora a meningite tuberculosa não seja tão comum assim, ainda estamos falando de uma doença, então jamais deve ser subestimada.

Isso porque a infecção ainda representa uma preocupação médica significativa, especialmente em áreas onde a tuberculose é endêmica.

Sendo assim, a conscientização sobre essa variante e a importância da vacinação contra a tuberculose continuam sendo fatores-chave para prevenir e controlar a meningite tuberculosa.

🔔 Sugestão de leitura: Tuberculose e prevenção: descubra os principais sintomas e como prevenir-se com a vacina BCG

Meningite viral

A meningite viral é geralmente menos grave e mais comum do que as demais variações, porém, ainda preocupante o suficiente para merecer a nossa atenção.

Isso porque sua principal característica é que ela pode ser desencadeada por uma série de diferentes tipos de vírus, como enterovírus, herpesvírus (HSV), arbovírus, arenavírus e HIV.

Outros exemplos como o vírus da caxumba e o vírus Influenza também estão relacionados à infecção.

Mais comum em bebês e crianças, a meningite viral acomete principalmente os nossos pequenos.

🔔 Sugestão de leitura: As vacinas que os bebês não podem deixar de tomar

Vale ressaltar que as mesmas indicações de antes continuam válidas, a doença pode ocorrer em pessoas de todas as idades, portanto, a vigilância ainda é bem importante.

A boa notícia é que a meningite viral, em muitos casos, tende a se resolver sozinha com descanso adequado, hidratação e uso de analgésicos recomendados por um médico, o que a diferencia da variante bacteriana que requer uma intervenção urgente, por exemplo.

No entanto, qualquer caso de infecção, mesmo que suspeito, deve ser avaliado por um profissional de saúde para determinar a causa e garantir que o tratamento ideal seja aplicado.

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Causas e transmissão da doença

A transmissão da meningite é uma preocupação real e significativa, uma vez que essa doença pode se propagar de diversas maneiras e colocar em risco a saúde das pessoas ao nosso redor.

Para entender completamente seus mecanismos de transmissão, devemos estar ciente dos seguintes aspectos:

Gotículas de saliva

As gotículas de saliva podem até parecer inofensivas, mas a transmissão da meningite ocorre principalmente por meio delas. Como as gotículas são liberadas quando uma pessoa tosse, espirra, fala ou beija alguém, isso aumenta e muito o risco de disseminar e contrair a doença.

Objetos e alimentos contaminados

Além do contato direto com pessoas infectadas, a meningite ainda pode ser transmitida indiretamente por objetos e alimentos infectados.

Se uma superfície ou uma comida entrou em contato com as gotículas de saliva, por exemplo, e outro alguém toca o objeto ou consome o alimento sem lavar as mãos adequadamente, o agente causador da meningite pode ser transmitido.

Cuidados básicos podem nos deixar longe de uma série de preocupações relacionadas à saúde, então, não esqueça deles no dia a dia.

Aglomerações e locais fechados

Os ambientes com bastante pessoas, pouca circulação de ar e ventilação inadequada também são propícios para a transmissão da meningite.

Afinal, essas condições criam um ambiente ideal para a propagação da doença, que pode ser comparada a outras infecções respiratórias, como a gripe.

Por esse motivo, locais como ambientes de trabalho, escolas, creches e unidades de saúde são exemplos de onde a transmissão da meningite pode ocorrer com ainda mais facilidade.

🔔 Sugestão de leitura: O que você precisa saber sobre a vacina da gripe?

Portadores assintomáticos

Também é importante reforçar uma característica da transmissão da meningite que mencionamos anteriormente, em que pessoas infectadas podem ser portadoras assintomáticas.

O que significa que elas abrigam os agentes contagiosos em suas gargantas, mas não apresentam sintomas visíveis da doença.

Essas pessoas podem inadvertidamente propagar a infecção para outras, sem querer, tornando seu controle ainda mais complexo.

Para evitar a transmissão da meningite, são necessárias precauções semelhantes às recomendadas para prevenir a disseminação do coronavírus, que ainda estão frescas na memória.

Isso inclui a prática do distanciamento social, uso de máscaras, higienização frequente das mãos e, se possível, distância de aglomerações em ambientes fechados.

Essas medidas desempenham um papel fundamental na redução do risco de transmissão da doença e na proteção da saúde de toda uma comunidade.

🔔 Sugestão de leitura: A importância da vacinação para manter doenças erradicadas, eliminadas e controlar sua transmissão

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Sintomas da meningite

Bom, é natural que precisamos ficar atentos aos sinais da meningite para tratá-los o quanto antes.

Também é importante lembrar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e não é necessário apresentar todos de uma só vez.

Os sinais ainda podem variar de acordo com o tipo de doença. Mas se você ou alguém que você conhece estiver sentindo algum deles, é crucial buscar ajuda médica o mais rápido possível.

Sintomas da meningite bacteriana

Em primeiro lugar, os sintomas da meningite bacteriana começam com febre alta e de forma súbita, dor de cabeça e rigidez no pescoço.

A evolução da doença costuma ser bem rápida em adultos e basta algumas horas para que os sinais piorem cada vez mais:

  • Febre alta: um dos primeiros sinais é uma febre alta e frequente, que pode dar a sensação de algo estar errado no seu corpo, então, é importante prestar atenção a qualquer aumento súbito na temperatura.
  • Dor de cabeça severa: outro sintoma comum é uma dor de cabeça intensa e persistente, diferente das que estamos acostumados e, muitas vezes, é descrita como insuportável.
  • Rigidez no pescoço: um sinal clássico da meningite, que pode dificultar a inclinação da cabeça para frente e para trás ou encostar o queixo no peito.
  • Sensibilidade à luz: muitas pessoas com a doença acham que a luz intensa é dolorosa para os olhos, uma condição chamada fotofobia.
  • Confusão ou alterações de consciência: pode haver confusão mental, sonolência excessiva ou até mesmo perda de consciência, sintomas extremamente preocupantes que requerem avaliação médica.
  • Náuseas e vômitos: também são comuns em casos de meningite bacteriana e podem ocorrer devido à pressão no cérebro.
  • Manchas vermelhas na pele: algumas pessoas desenvolvem pequenas manchas vermelhas espalhadas pelo corpo e que não desaparecem.

Quando os sintomas da meningite bacteriana ficam mais graves, podem evoluir para coma, convulsão, delírio e tremor.

Talvez seja difícil perceber os sinais que compartilhamos acima em bebês, mas os pequenos podem:

  • Parecer irritados
  • Vomitar
  • Não se alimentar bem
  • Não responder aos estímulos
  • Ter moleira proeminente
  • Apresentar reflexos anormais

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Ainda existem os sintomas relacionados à infecção na corrente sanguínea causada pela bactéria Neisseria meningitidis, mais conhecida como septicemia meningocócica ou meningococcemia.

Nesse caso, além dos sinais que listamos anteriormente, podem surgir outros:

  • Calafrios
  • Diarreia
  • Dor forte (articulações, músculos, peito ou barriga)
  • Fadiga
  • Pés e mãos frios
  • Manchas vermelhas no corpo
  • Respiração acelerada

Sintomas da meningite tuberculosa

Tem quase os mesmos sintomas da meningite bacteriana, mas de uma forma bem mais leve. Na maioria das vezes, acontecem nos primeiros seis meses após o contágio e evoluem lentamente, sem gravidade aparente.

Sendo assim, as manifestações são organizadas em diferentes estágios:

  • Primeiro estágio: sinais menos específicos que duram de uma a duas semanas, como febre, dores musculares, sonolência, apatia, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, vômitos, dor abdominal e mudanças súbitas de humor.
  • Segundo estágio: os indícios do primeiro estágio permanecem, mas agora surgem outros neurológicos, dificuldades de movimento, estrabismo, queda da pálpebra, dor de cabeça incontrolável, tremores, distúrbios da fala e movimentos anormais das extremidades.
  • Terceiro estágio: por fim, os sintomas neurológicos são agravados e acompanhados por rigidez na nuca, alterações da frequência cardíaca e da respiração, assim como graus variados de perturbação da consciência, incluindo o coma.

Ainda existe a possibilidade de ocorrer uma condição conhecida como opistótono, que é caracterizada pela distensão e contração muscular grave que levam a cabeça, o pescoço e a coluna vertebral a formarem uma posição em arco côncavo para trás.

Devido ao progresso dos sintomas da meningite tuberculosa, a maioria dos casos só é diagnosticada nos estágios mais avançados da doença.

Infelizmente, acaba resultando em alta letalidade e desenvolvimento de sequelas, como o aumento do perímetro da cabeça, retardamento mental, contração muscular grave e aumento exagerado do tônus muscular.

Sintomas da meningite viral

Assim como nas outras duas variantes, uma pessoa com meningite viral sente:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Náuseas e vômitos
  • Falta de apetite
  • Sonolência
  • Sensibilidade à luz
  • Dor nas articulações
  • Rigidez na nuca

Lembramos mais uma vez: a meningite bacteriana é a mais séria e no primeiro aparecimento dos sintomas, é preciso procurar um médico de confiança.

É importante lembrar que alguns sinais são mais específicos para certas idades, já que a meningite se manifesta de forma um pouco diferente dependendo da faixa etária.

🔔 Sugestão de leitura: Meningite: a importância da vacinação

Bebês com menos de 2 anos, por exemplo, podem ficar bastante irritados. Já crianças maiores podem apresentar rigidez no pescoço.

Fique atento aos sinais e busque ajuda profissional se eles apresentarem esses e outros sintomas.

No entanto, devemos voltar a reforçar a importância da prevenção. Afinal, mesmo que o tratamento seja rápido, a pessoa atingida pode ter sérias sequelas, que vão desde problemas no desenvolvimento cerebral até cicatrizes na pele, amputação de membros e convulsões.

Por outro lado, tendo prevenção e vacinação como suas aliadas, todos esses problemas podem ser evitados.

🔔 Sugestão de leitura: A importância em manter as vacinas em dia em todas as idades

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Perigos e complicações da infecção

Se a meningite não for tratada rapidamente, ela pode levar à morte. Infelizmente, sua taxa de mortalidade é muito alta e mesmo em casos em que o paciente se salva, ele corre o risco de sair com sérias sequelas que permanecem para a vida toda.

Esses resquícios da doença incluem surdez, cegueira, perda de movimentos, problemas de memórias e até danos ao sistema nervoso central.

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Como é realizado o diagnóstico da meningite?

Ao mínimo de suspeita de um caso de doença, procure sempre o pronto-socorro mais próximo para avaliação médica.

Isso porque apenas um profissional da área da saúde é capaz de pedir um exame de sangue, um exame de líquor (punção lombar) e avaliar a fundo sua saúde após os procedimentos.

Em seguida, as amostras serão analisadas pelo laboratório clínico, onde será verificado o agente causador da meningite.

Como resultado, o médico tem todas as informações necessárias para saber como conduzir o tratamento específico para a doença.

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Como funciona o tratamento da meningite?

Assim como os sintomas, o tratamento da meningite também varia de acordo com o tipo da doença.

No caso da meningite bacteriana, por exemplo, envolve o uso de antibióticos que são administrados após a internação em um hospital.

Quando a meningite é viral, seu tratamento é feito com antivirais. Já na meningite tuberculosa, os cuidados são os mesmos da tuberculose.

Contudo, o tratamento é um tanto quanto complicado e, dependendo do tamanho da inflamação, o paciente pode acabar com sequelas como falamos anteriormente.

Mas, afinal de contas, a meningite tem cura? A resposta é sim, porém, é necessário recorrer ao hospital assim que os primeiros sintomas aparecerem.

Portanto, a melhor forma de lidar com a meningite é evitando desenvolver a doença. Aquele bom e velho ditado: é melhor prevenir do que remediar.

Veja como manter você e sua família bem distantes da infecção:

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Quais são as formas de prevenção contra a meningite?

Já falamos que evitar a transmissão pode ajudar a manter você e quem mais ama saudáveis e tranquilos, não é mesmo?

A melhor forma de ficar longe dessa doença tão prejudicial, principalmente para os pequenos, é a proteção por meio da vacinação.

🔔 Sugestão de leitura: Meningite: o que você precisa saber sobre a vacina?

Contudo, precisamos lembrar que a meningite tem três tipos diferentes e vários subtipos, e cada um precisa de uma imunização específica.

Cada uma dessas vacinas têm um período certo para ser tomada e fazer parte de uma carteirinha de vacinação atualizada, por exemplo. Confira mais sobre elas:

Vacina BCG

A vacina BCG protege contra a tuberculose e também imuniza contra a meningite tuberculosa, e deve estar presente nas primeiras 24 horas de vida.

🔔 Sugestão de leitura: Por que a vacinação é tão importante na infância

Vacina meningocócica C

Imuniza contra um dos tipos de meningite bacteriana e deve ser aplicada aos 3 meses, 5 meses e 1 ano de idade da criança. Os adolescentes de 11 a 14 anos também devem receber uma dose única, como reforço.

Vacina meningocócica ACWY (conjugada)

Já a vacina meningocócica ACWY (conjugada) leva esse nome porque protege contra a doença provocada pelo meningococo dos sorogrupos A, C, W e Y.

É indicada para fazer parte do primeiro ano de vida, aos 3, 5 e 7 meses, com doses de reforço entre 12 e 15 meses, entre 5 a 6 anos e também na adolescência.

Vacina meningocócica do sorogrupo B

Protege contra a meningite B e deve ser aplicada em crianças aos 3, 5 e 7 meses, com reforço entre 12 e 15 meses. Também em adultos aos 50 anos de idade.

🔔 Sugestão de leitura: Dose de reforço da vacina: por que existem e qual sua importância pro esquema vacinal?

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Vacinas pneumocócicas

A vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) protege contra 10 sorotipos da meningite bacteriana e suas doses são distribuídas aos 2 e 4 meses e outra de reforço com um ano de idade.

Também é importante levar em conta outras bactérias, como os pneumococos, que podem causar meningite bacteriana.

Para combatê-los com eficácia, recomenda-se tomar a vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13), que previne contra 90% das doenças graves como meningite, pneumonia e otite em crianças.

🔔 Sugestão de leitura: Cobertura da vacina pneumocócica conjugada: prevenção contra pneumonia e outras doenças graves

Já o esquema da vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) é mais específico e o imunizante não é recomendado para crianças, adolescentes e adultos saudáveis, apenas para:

  • Crianças acima de 2 anos, adolescentes e adultos com algum problema de saúde relacionado ao risco para a infecção (diabetes, doenças cardíacas e respiratórias graves e imunossuprimidos)
  • Idosos a partir de 60 anos como esquema vacinal de rotina

Vacina pentavalente ou hexavalente

Enquanto a vacina pentavalente é indicada para crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade, a vacina hexavalente segue o mesmo esquema de doses, mas com o reforço aos 15 meses.

🔔 Sugestão de leitura: Tudo o que você precisa saber sobre a vacina hexavalente

Vacina tríplice viral

Imuniza contra as meningites causadas pelos vírus da caxumba, sarampo e rubéola. O imunizante é recomendado para crianças, adolescentes e adultos.

Vale ressaltar que a vacina tríplice viral é indicada como rotina para crianças a partir dos 12 meses de idade, mas em caso de surtos, pode ser usada a partir dos 6 meses.

Falando nisso, em caso de risco epidemiológico, idosos devem receber o imunizante quando prescrito por um médico.

Vacina influenza quadrivalente

Protege contra as meningites causadas pelo vírus Influenza e é recomendada para todas as pessoas a partir dos 6 meses de vida.

O indicado são duas doses em crianças de 6 meses a 9 anos, com intervalo de 30 dias na primeira vez que é aplicada. Já as crianças acima dos 9 anos de idade, adolescentes e idosos devem tomar uma dose anualmente.

Do mesmo modo, a imunização de adultos e idosos que possuem doenças crônicas ou HIV também é indicada pelos órgãos reguladores.

A reaplicação de algumas dessas vacinas é recomendada na infância ou no caso de pessoas com alguma imunodeficiência, então não perca o prazo. E não deixe de se vacinar, porque a melhor proteção é a prevenção.

🔔 Sugestão de leitura: Vacinas para idosos: quais são e por que vacinar na melhor idade?

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O Brasil contra a meningite

Não se engane, a meningite já foi um problema global, mas hoje com os incentivos à ciência e à vacinação, os riscos já são bem menores.

A imunização já conseguiu restringir em 90% os casos do tipo C, a mais comum, em crianças menores de 2 anos no Brasil.

Entretanto, apesar dos esforços, a meningite meningocócica tem vários tipos, e com a diminuição do aparecimento do tipo C, outras variações passaram a causar problemas em regiões do país.

São os casos dos meningococos B e W, que têm se tornado mais comuns, principalmente no sul brasileiro. Assim, os tipos B, C e W são os mais comuns em nosso território e a vacinação é fundamental para combatê-los.

Também é importante manter a imunização contra as outras variantes da meningite para evitar surtos da doença. Para tanto, existem as variações nas vacinas contra a infecção que vimos anteriormente.

Não tenha dúvidas de que a vacinação é a melhor forma de proteger você e sua família de uma infinidade de doenças imunopreveníveis.

Essa é a mensagem que fica e torcemos para que tenha ressoado, uma vez que esse cuidado também é uma demonstração de responsabilidade, não só para sua própria saúde, mas também para a imunidade coletiva.

Para zelar pelo bem-estar da sua família, nada melhor do que contar com uma equipe de profissionais apaixonados por cuidar de quem você mais ama, que pode ser encontrada na unidade mais próxima da Vaccine:

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Foto de Leandro Andriani

por Leandro Andriani

Farmacêutico e Bioquímico, graduado no ano de 1995 atua no ramo de imunização a mais 20 anos. Vasta experiência no mercado farmacêutico. E sócio proprietário da Clínica Vaccine.